A música é influenciada pelo sentimento, enquanto a moda é influenciada pela música. Duas variantes que completam um termo só; um estilo de vida que nos anos 40 era o início de um movimento. Os denominadores Hipsters. 

 Desde que ser um hipster foi conhecido como aquele que é egocêntrico e amante da cultura de “poucas pessoas”, a característica de ser diferente evoluiu tanto que hoje essa modernidade consegue mesclar os estilos da moda clássica com a independência de estilos do tempo moderno. A contemporaneidade de hoje fez com que ser hipster partiu de algo individualista para aquele que faz moda na semana de alta costura de Milão. Não há espaço para distinguir quem é quem na música, na arte e na moda.

Estilo Hipster dos garotos © Reprodução

 Pessoas são classificadas pelo que elas usam a primeira vista e esse pensamento adquirido pelos nossos avós deixa um rastro de pré-conceito por não terem uma “mente aberta” para estender o que é diferente e o que está sendo atualizado pelos movimentos sociais. Diretores criativos tanto na moda brasileira quanto a estrangeira adquirem esse estilo alternativo repleto de tatuagens pelo corpo, alargadores e óculos dos anos 80 alimentando o estilo hipster, mas fazendo uma moda totalmente diferente do que aparentam ser.

Estilo Hipster das garotas © Reprodução

 Nem todos gostam dos princípios que gerou esse movimento, mas todos gostam de se vestir como tal. A mistura de gêneros pode agradar muitas pessoas, mas muitas delas ainda preferem a classificação de determinadas coisas e tê-las em seus respectivos lugares. Acredito muito em vanguarda e me baseio nisso para ver a frende do que vem acontecendo, e misturar Saint Laurent com o Rock chic pode chocar, mas é o que vai acontecer e ficar daqui para frente.